terça-feira, 13 de setembro de 2016

Lição da apostila - vol. 2, p. 24




Textos diferentes com o mesmo tema



Em ambas as histórias há um passarinho triste por estar preso. Um passarinho que quer liberdade. No conto ele canta. No poema ele gorjeia.
Outra diferença é que no conto, o homem sabe que o pássaro pode estar se sentindo preso. No poema, a criança não se da conta disso. É a voz narrativa que tenta alertá-la.
No poema, a libertação do passarinho é uma possibilidade que a voz narrativa expõe, se o pássaro falasse. Já no conto ele fica livre. Mas semelhante ao poema, não tem um final feliz.  Em um acaba morto. Em outro, continua preso. 

Relações de diferenças e semelhanças entre o conto "História de passarinho" de Lygia Fagundes Teles e o poema "O pássaro cativo" de Olavo Bilac.



  • TELLES, Lygia Fagundes. "História de passarinho". In: Invenção e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
  • BILAC, Olavo. "O pássaro cativo". In: Obra reunida de Olavo Bilac. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Produção de texto III - 2016



Uma página de diário




Antonio, 1ª C
O Antonio Carlos criou uma página de diário com um enunciador interessante. Um garoto que relata um dia de sua vida, em que viveu um daqueles momentos emocionantes e nervosos, comuns de acontecerem na adolescência: quando o rapaz se vê na difícil situação entre se revelar ou não para a menina por quem é apaixonado.
Legal a página criada pelo Antonio, que conseguiu passar as emoções do personagem-narrador. 
Parabéns! Está, quem sabe, nascendo um futuro escritor para a literatura juvenil. 





10 de agosto de 2016


Querido diário!

Hoje foi mais um dia maravilhoso, pois finalmente consegui. EU CONSEGUI! Finalmente tomei atitude e conversei com a menina que eu amo e por quem sou apaixonado: a Vitória Maria do 1º B. Mas vamos desde o início.
Acordei hoje com o pé direito, certo de que tomaria uma atitude. Estava confiante, porém nada tinha mudado. Mais um dia comum. Ao chegar na escola, olhei diretamente pra ela. Foi quando ela sorriu. Eu tremia e meu coração subia à minha boca. Com as pernas bambas, desesperado, sem saber o que fazer, sorri de volta sem falar nada.
As três primeiras aulas foram agonizantes. Quando chegou o intervalo, tomei atitude para falar com ela, mas com medo, apenas perguntei se tinha encontrado um amigo meu. Mostrou uma cara de decepcionada.
Nas três últimas aulas estava só ensaiando para conversar com ela e na saída consegui dizer pra ela: “Então... Eu te amo e queria saber se gostaria de namorar comigo. Me responde amanhã.” Porém, corri com vergonha. Mas pelo menos consegui falar com ela. Bom, amanhã terei minha resposta... Espero.